A ARC Ratings reconhece as mudanças fundamentais trazidas pela globalização e pelo avanço tecnológico, políticas macroeconómicas mais amplas e um quadro regulamentar em mutação, quando se avalia a qualidade de crédito das instituições financeiras. A metodologia de rating da ARC Ratings ajusta-se dinamicamente às mudanças em curso e - entre outras coisas - incorpora os seguintes factores:
(i) Uma análise aprofundada da interconexão entre todas as instituições financeiras de forma compreender a importância sistêmica de cada uma das instituições sujeitas a rating;
(ii) Uma análise da complexidade da instituição financeira sujeita a rating reflectindo não só a sua situação patrimonial (incluindo posições fora de balanço), mas também a análise dos seus planos de contigência, caso existam;
(iii) O risco de concentração, não só da instituição sujeita a anáise, mas também do sistema dentro do qual ela está sediada. O rating irá refletir se, por exemplo, uma instituição é demasiado grande para ser salva. Esta análise irá também rever o risco de um único ponto de falha em qualquer instituição sujeita a análise;;
(iv) A ARC Ratings centra a sua análise sobre o risco de liquidez, na medida em que o risco de liquidez equivale ao risco de crédito para as instituições financeiras. Esta análise inclui os desajustes idiossincráticos de activos e passivos de cada instituição, mas também todas as questões relacionadas com a liquidez sistémica que possam afectar a qualidade de crédito e, portanto, a notação de crédito de cada instituição.
(v) Além de liquidez e risco sistémico, a metodologia de rating da ARC Ratings incorpora também o risco de mercado e o risco operacional, na medida em que esses riscos podem afectar a qualidade de crédito da instituição sujeita a análise.